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ao advento da tipografia, as cantigas medievais chegaram até nós através dos
Cancioneiros, que são compilações manuscritas de toda a produção do
Trovadorismo português conhecida em nossos dias. As cantigas foram reunidas em
três volumes (é interessante notar que só havia um original de cancioneiro).
Entre os mais conhecidos estão:
Ø Cancioneiro da Ajuda ou do Real Colégio dos Nobres – possivelmente
compilado no século XIII ou no início do século XIV, contendo, na sua maioria,
cantigas de amor, em 88 folhas de papel-pergaminho. É o mais antigo dos
cancioneiros, encerrando 310 cantigas. Encontra-se, hoje, na Biblioteca do
Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Ø Cancioneiro da Vaticana –
descoberto no século XIX na Biblioteca do Vaticano, contendo 1205 cantigas,
sendo cópia de um original extraviado do século XVI. Nele estão as 138 cantigas
de D. Dinis.
Ø Cancioneiro da Biblioteca Nacional –
encontrado na Itália e adquirido pela Biblioteca Nacional de Lisboa no início
do século XX. É o mais completo dos cancioneiros, com 1647 cantigas de todos os
gêneros e contém fragmentos de um Tratado de Poética. Também conhecido como
Colocci-Brancuti, nome dos seus últimos possuidores.
Ø Cantigas de Santa Maria –
reunindo 426 composições acompanhas da respectiva música.
REFERÊNCIAS
MAIA, J.D. Português N. Ensino
Médio. São Paulo, Ática, 2004.
TERRA. E. & NICOLA, J. de.
Língua, Literatura & Redação, Ed. Scipione, São Paulo: SP, 1994.
Sugestão
de leitura:
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