sábado, 29 de julho de 2017

Projeto “Teacher do Inglês” mais um ano de atividade!

O projeto de natureza voluntária teve inicio no ano de 2016 visando atender as crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, tendo vista a inexistência na grade curricular da disciplina de inglês nessa fase escolar.

Sob orientação da Profª Rosângela Guedes, em parceria com os alunos do ensino médio, nesse ano/2017, mais um ano de atividade efetiva recebe as professoras Vanusa e Paula que aderiram também ao projeto, proporcionando a ampliação de turmas envolvidas.

Os alunos do ensino médio orientados pelas professoras levam para a sala de aula um pouco da cultura inglesa, e de conteúdos básicos da língua inglesa para que as crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental tenham contato com o inglês diante de um mundo globalizado.





Participação da aluna Mariana Pase do 2º Ensino Médio “A”. (foto acima)

terça-feira, 25 de julho de 2017

Projeto “English Music Clip”




Vídeos produzidos pelos alunos do 3º Ensino Médio "A" matutino para o Projeto “English Music Clip”

2º Bimestre / 2017.

Projeto “English Music Clip”






Vídeos produzidos pelos alunos do 3º Ensino Médio "B" matutino para o Projeto “English Music Clip”
2º Bimestre / 2017.

Projeto “English Music Clip”

Projeto “English Music Clip”










Vídeos produzidos pelos alunos do 3º Ensino Médio "A" matutino para o Projeto “English Music Clip”
1º Bimestre / 2017.

domingo, 23 de julho de 2017

Projeto “English Music Clip”

ESCOLA ESTADUAL ELDORADO
Eldorado/MS

1.  INFORMAÇÕES

Título do Projeto: “English Music Clip”
Disciplina: L. E. Inglês
Professora: Rosângela Lima Guedes
Público Alvo: alunos do 3º ensino médio

2.  INTRODUÇÃO

Em meio a várias barreiras que afastam o aluno da língua estrangeira, pode-se imaginar que ele está em uma margem do processo de ensino- aprendizagem e a língua estrangeira em outra e que, para interligá-los, a música estrangeira faz a ponte, conduzindo, como um maestro, o aluno ao conhecimento de uma nova língua. Assim, seria impossível não considerar a música como uma ponte capaz de guiar o aluno rumo a outro idioma.

3. JUSTIFICATIVA

Um dos maiores desafios no ensino de Língua Inglesa é despertar nos alunos o interesse pelo aprendizado da língua, que sempre foi vista como distante da sua realidade. Por isso, visando atender esse princípio criamos este projeto de ensino de inglês para facilitar o trabalho em sala de aula, criando ou adequando materiais e atividades, para dar sentido à aprendizagem, mediante a aplicação de conhecimentos teóricos a situações pedagógicas concretas.

O fato fundamenta a justificativa em trabalhar com a música em sala de aula, pois é uma excelente ferramenta para o ensino da língua inglesa, assim como de outras línguas estrangeiras, pois uma entre tantas outras vantagens, é que a música é lúdica e possibilita aulas mais dinâmicas.


E muito se defende que o ensino fica mais interessante para o aluno quando feito de forma dinâmica, utilizando a realidade deste como base para se construir conhecimentos, e a música, entre outras atividades, é uma maneira de tornar a aula mais atrativa para motivar os alunos. 

Observações:

1. O projeto postado está incompleto;
2. O leitor interessado no projeto na íntegra, envia e-mail que atenderei a solicitação.

Filme "Os Cavaleiros da Távola Redonda"

Os Cavaleiros da Távola Redonda


Filme (1953)

Diretor: Richard Thorpe

Escrito por: Talbot Jennings

A história se passa na Idade Média, período em que aconteceram grandes batalhas, tempos difíceis. O lendário rei Arthur foi coroado rei da Inglaterra e decidiu dedicar o seu reinado a Irmandade dos Cavaleiros da Távola Redonda. A távola foi um presente do misterioso Merlin ao rei e surpreendia a todos por ser redonda.


Ao redor da Távola Redonda sentavam-se doze cavaleiros e todos deveriam ter um ponto em comum: o juramento de serem honrados em qualquer situação e dedicar-se incansavelmente à busca pelo Graal, uma taça misteriosa que havia contido o sangue de Cristo. A távola era redonda por não ter cabeceira alta, nem cabeceira baixa, por isso, todos sentavam em volta dela como iguais.



O rei Arthur recebe o apoio incondicional de Merlin, de sua amada, a rainha Guinevere, e de seu fiel amigo Sir Lancelot.



Dois Cavaleiros da Távola Redonda se destacam: Percival, o Galês, e Sir Lancelot, nobre cavaleiro, amigo do rei, mesmo condenado a um amor impossível, ele amava Guinevere, a mulher do rei Arthur, mas vive um casamento feliz ao lado de Elaine.


No entanto, a mulher que vive nos seus sonhos do nobre cavaleiro Sir Lancelot, é a rainha Guinevere. Ele fica dividido entre esse amor proibido e a lealdade que jurou perante os Cavaleiros da Távola Redonda. Ser membro da cavalaria era o ideal de todos os jovens da nobreza. Obter essa honra significava viver entre amores e guerras e estar sempre pronto a vencer os desafios com entusiasmo e bravura.


Mas a meia irmã de Arthur e feiticeira Morgana Le Fay alimenta o ódio mortal do rei juntamente com seu filho Mordred preparam uma armadilha para Sir Lancelot e Guinevere.


E o rei Arthur acaba sendo obrigado a quebrar o juramento perante a Távola Redonda. Iniciam tempos difíceis em Camelot.


O filme “Os Cavaleiros da Távola Redonda” mostra o ciclo Arturiano com muita magia que transporta para uma época muito distante, o mundo do rei Arthur e a incansável busca dos Cavaleiros da Távola Redonda pelo Graal.


Referências:




quinta-feira, 20 de julho de 2017

Projeto Teacher do Inglês


1.  INFORMAÇÕES

Título do Projeto: “Teacher do Inglês”

Escola: Escola Estadual Eldorado

Cidade: Eldorado/MS

Disciplina: L. E. Inglês

Professora: Rosângela Lima Guedes

Público Alvo: alunos do ensino médio e do ensino fundamental

2.  INTRODUÇÃO

Em um mundo cada vez mais globalizado, em que as crianças recebem informações por diversos meios de comunicação, faz-se imprescindível o aprendizado de outra língua. Por isso, notamos que a partir do 1º ano do ensino fundamental, a criança precisa ter contato com o Inglês e a cultura inglesa, por meio de atividades pedagógicas e recursos audiovisuais compatíveis com sua faixa etária.

O projeto configura-se como totalmente voluntário. O aluno e professor são convidados, mas não é obrigado a participar. Todo começo de semestre, será feito um convite aos alunos do ensino médio para participar do projeto que visa atender aos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, tendo vista a inexistência na grade curricular do inglês nessa fase. O professor terá a função de ministrar as aulas enquanto os alunos do ensino médio terá a função de monitorar sob a orientação do professor. Em outra etapa, o aluno do ensino médio apresentará o conteúdo supervisionado pelo professor.

O projeto “Teacher do Inglês” tem como finalidade oferecer aulas de língua inglesa aos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, tendo como voluntários alunos do ensino médio e professores com formação em inglês. O espaço físico para realização do projeto será as dependências da escola, onde os alunos monitores, juntamente com o professor, atenderão as turmas do ensino fundamental I no seu turno inverso. O projeto terá a duração de um semestre, podendo se estender para o primeiro semestre de 2017, caso haja demanda.

3.  JUSTIFICATIVA

A possibilidade de usar uma língua estrangeira para se comunicar constitui uma necessidade nos dias de hoje. Não só porque existe uma expectativa social estimulada pelo crescimento dos intercâmbios culturais e pela circulação de informações e conhecimentos, mas também porque o aprendizado de uma língua estrangeira tem contribuído na formação educativa daquele que aprende.

O ensino de língua inglesa propicia ao aluno a oportunidade de engajamento e interação no mundo social (acadêmico, científico, tecnológico, humano), e também o faz entrar em contato com outras civilizações e culturas, competência enfatizada como um dos principais eixos do ensino. Para tanto é necessário incentivar o aluno, desde o princípio, a observar as diferenças de valores e costumes que permeiam a compreensão de textos, diálogos, histórias, mensagens eletrônicas, etc., podendo o entendimento dessas diferenças interferir de forma positiva ou negativa na comunicação e harmonia entre os povos ou até mesmo entre os grupos sociais de um país, pois a linguagem é usada no mundo social como reflexo de crenças e valores.


O enfoque interacional do ensino da língua inglesa permite uma melhor compreensão da importância da percepção da pluralidade cultural que hoje direciona o ensino de inglês. Além de comunicar-se em inglês, o aluno precisa inteirar-se dos valores que norteiam outras culturas.

Observações:

1. Este projeto iniciou-se em 2016, em parceria com os alunos do Ensino Médio;
2. O projeto postado não está completo;
3. Os leitores interessados em conhecer o projeto na íntegra, envia por e-mail o pedido que atenderei a solicitação.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Sobre os perigos da leitura

Sobre os perigos da leitura
Rubem Alves
Nos tempos em que eu era professor da UNICAMP fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer “esse entra”, “esse não entra” é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em vinte minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra.
Os candidatos amontoavam-se no corredor  recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante.
Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!” Pois é claro! Não nos interessávamos por aquilo que ele havia memorizado dos livros. Muitos idiotas têm boa memória. Interessávamos por aquilo que ele pensava.
Poderia falar sobre o que quisesse, desde que fosse aquilo sobre que gostaria de falar. Procurávamos as ideias que corriam no seu sangue!  Mas a reação dos candidatos não foi a esperada. Foi o oposto. Pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah! isso não lhes tinha sido ensinado.
Na verdade nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Uma candidata teve um surto e começou a papaguear compulsivamente a teoria de um autor marxista. Acho que ela pensou que aquela pergunta não era para valer.
Não era possível que estivéssemos falando a sério. Deveria  ser uma dessas “pegadinhas” sádicas cujo objetivo e confundir o candidato. Por vias das dúvidas ela optou pelo caminho tradicional e tratou de demonstrar que ela havia lido a bibliografia. Aí eu a interrompi e lhe disse: “ Eu já li esse livro. Eu sei o que está escrito nele. E você está repetindo direitinho. Mas nós não queremos ouvir o que já sabemos. Queremos ouvir o que não sabemos. Queremos que você nos conte o que você está pensando, os pensamentos que a ocupam…” Ela não conseguiu. O excesso de leitura a havia feito esquecer e desaprender a arte de pensar.
Parece que esse processo de destruição do pensamento individual é uma consequência natural das nossas práticas educativas. Quanto mais se é obrigado a ler, menos se pensa. Schopenhauer tomou consciência disso e o disse de maneira muito simples em alguns textos sobre livros e leitura. O que se toma por óbvio e evidente é que o pensamento está diretamente ligado ao número de livros lidos. Tanto assim que se criaram técnicas de leitura dinâmica que permitem que se leia “Grande Sertão – Veredas” em pouco mais de três horas.
Ler dinamicamente, como se sabe, é essencial para se preparar para o vestibular e para fazer os clássicos “fichamentos” exigidos pelos professores. Schopenhauer pensa o contrário: “ É por isso que, no que se refere a nossas leituras, a arte de não ler é sumamente importante.” Isso contraria tudo o que se tem como verdadeiro e é preciso seguir o seu pensamento. Diz ele: “Quando lemos, outra pessoa pensa por nós: só repetimos o seu processo mental.”
Quanto a isso, não há dúvidas: se pensamos os nossos pensamentos enquanto lemos, na verdade não lemos. Nossa atenção não está no texto. Ele continua: “Durante a leitura nossa cabeça é apenas o campo de batalha de pensamentos alheios. Quando esses, finalmente, se retiram, o que resta? Daí se segue que aquele que lê muito e quase o diz inteiro … perde, paulatinamente, a capacidade de pensar por conta própria… Este, no entanto, é o caso de muitos eruditos: leram até ficar estúpidos. Porque a leitura contínua, retomada a todo instante, paralisa o espírito ainda mais que um trabalho manual contínuo…”
Nietzsche pensava o mesmo e chegou a afirmar que, nos seus dias, os eruditos só faziam uma coisa: passar as páginas dos livros. E com isso haviam perdido a capacidade de pensar por si mesmos. “Se não estão virando as páginas de um livro eles não conseguem pensar. Sempre que se dizem pensando eles estão, na realidade, simplesmente respondendo a um estímulo, – o pensamento que leram… Na verdade eles não pensam; eles reagem. (…) Vi isso com meus próprios olhos: pessoas bem dotadas que, aos trinta anos, haviam se arruinado de tanto ler. De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo – ler um livro é simplesmente algo depravado…”
E, no entanto, eu me daria por feliz se as nossas escolas ensinassem uma única coisa: o prazer de ler! Sobre isso falaremos…


Apresentação


Sou Professora Rosângela Guedes, graduada em Letras e Pedagogia, especialista em Leitura e Produção de Texto e Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Maringá/UEM. Desde 1991 atuo na Escola Estadual Eldorado, atendendo o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Durante esse período participei de vários cursos de formação e de capacitação. Escrevi artigos e resenhas publicados em vários veículos acadêmicos e uma dissertação de mestrado com o título “Por entre os (des)caminhos de leitura e produção textual no ensino médio” (http://www.ple.uem.br/defesas/pdf/rgbaptista.pdf).