segunda-feira, 29 de outubro de 2018






QUINHENTISMO NO BRASIL


Quinhentismo (de 1500 a 1601)

O Quinhentismo foi a época literária em que textos eram escritos com cunho informativo. Esses escritos são prolongamento da literatura de viagens, gênero largamente cultivado em Portugal e em toda Europa.
A literatura informativa descreve a nova terra descoberta (Brasil), seus habitantes, sua beleza natural.

Também documenta as intenções do colonizador: conquistar, explorar, apresar escravos sob o disfarce da difusão do Cristianismo.

Os escritos decorrentes das viagens de reconhecimento eram simples relatórios destinados a Coroa Portuguesa reportando as possibilidades de exploração e colonização. Expressam muitas vezes uma visão paradisíaca em razão do deslumbramento do europeu diante da exuberante beleza tropical.


No Quinhentismo distinguimos quatro tipos de textos:

Textos Informativos

Visam a descrição da terra e do selvagem. Temos como exemplos de escritores Pero Vaz de Caminha e Pero Lopes de Souza.
Citamos aqui a Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Emanuel sobre o Descobrimento do Brasil.
Trata-se de um dos mais importantes textos informativos do Quinhentismo.
Foi escrita sob forma de um diário de bordo datada de 1o de maio de 1500. Os pontos mais importantes desta carta são a simpatia pela terra e pelo índio.

Textos Propagandísticos

Adicionam ao propósito informativo a intenção de atrair colonos e investimentos para a nova terra.

Textos Catequéticos

Unem o propósito de conversão dos índios à preservação dos costumes e da moral ibérico-jesuíticos. Como principais escritores deste estilo temos Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Fernão Cardim.
O Padre José de Anchieta é visto como a maior vocação literária que viveu no Brasil Quinhentista, apesar de sua obra ter caráter utilitário, didático e moralizante.
Escreveu várias poesias em latim, castelhano, português, tupi e multilíngues.
Também escreveu oito autos entre os quais: Na Festa de São Lourenço e Na Visitação de Santa Isabel. Como os autos medievais e aproximando-se do teatro de Gil Vicente, eram encenações simples, envolvendo anjos, demônios, personificações do Bem e do Mal, dos Vícios, das Virtudes, entremeados de rezas, cantos e danças. Sua prosa consta de cartas, informações, fragmentos literários e sermões.

Textos de viajantes estrangeiros

São escritos de não portugueses que inventariam as riquezas e possibilidades da terra.
Em importante ressaltar que o Quinhentismo não para por aí. Em vários momentos da nossa evolução literária, muitos escritores buscaram inspiração nos textos quinhentistas, como Oswald de Andrade (Modernismo), José de Alencar (Romantismo) Gonçalves Dias (Romantismo), entre outros.


Referências históricas:

Capitalismo mercantil e grandes navegações
Auge do Renascimento
Ruptura na Igreja (Reforma, Contrarreforma e Inquisição)
Colonização no BR a partir de 1530
Literatura jesuítica a partir de 1549

Literatura de Informação, de Viagem ou dos Cronistas

Destinava-se a informar os interessados sobre a “terra nova”, sua flora, sua fauna, sua gente. A intenção dos viajantes não era fazer literatura, mas sim uma caracterização da terra. Através dessa literatura se tem ideia do assombro europeu diante de um mundo tropical, totalmente diferente e exótico.
Além da descrição, os textos revelam as ideias dos portugueses em relação à nova terra e seus habitantes.

Características

Textos descritivos em linguagem simples
Muitos substantivos seguidos de adjetivos
Uso exagerado de adjetivos empregados, quase sempre, no superlativo.

Autores


Pero Vaz Caminha
Autor da “certidão de nascimento” do BR, onde relatava ao rei de Portugal a “descoberta” da Terra de Vera Cruz (1500)

Pero Lopes de Souza
Diário da navegação da armada que foi à terra do BR em 1500 (1530)

Pero Magalhães Gândavo
Tratado da terra do BR e A história da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamam BR (1576)

Gabriel Soares de Sousa
Tratado descritivo do BR (1587)

Ambrósio Fernandes Brandão
Diálogo das grandezas do BR (1618)

Frei Vicente do Salvador
História do Brasil (1627)

Pe. Manuel da Nóbrega
Diálogo sobre a conversão dos gentios (1558)

Pe. José de Anchieta
Obra vasta a ser tratada com mais detalhes a seguir.



Literatura Jesuítica

Junto às expedições de reconhecimento e colonização, vinham ao BR os jesuítas, preocupados em expandir a fé católica e catequizar os índios. Eles escreveram principalmente a outros missionários sobre os costumes indígenas, sua língua, as dificuldades de catequese etc.
Esta literatura compõe-se de poesias de devoção, teatro de caráter pedagógico e religioso, baseado em textos bíblicos e cartas que informavam o andamento dos trabalhos na Colônia.

Autores

José de Anchieta

Papel de destaque na fundação de São Paulo e na catequese dos índios. Iniciou o teatro no BR e foi pesquisador do folclore e da língua indígena.
Produção diversificada, sendo autor de poesias líricas e épicas, teatro, cartas, sermões e uma gramática do tupi-guarani.
De sua obra destacam-se: Do Santíssimo Sacramento, A Santa Inês (poesias) e Na festa de São Lourenço, Auto da Pregação Universal (autos).
Usava em seus textos uma linguagem simples, revelando acentuadas características de tradição medieval portuguesa.
Suas poesias estão impregnadas de ideias religiosas e conceitos morais e pedagógicos. As peças de teatro lembram a tradição medieval de Gil Vicente e foram feitas para tornar vivos os valores e ideais cristãos. Nas peças, ele está sempre preocupado em caracterizar os extremos como Bem e Mal, Anjo e Diabo, característica pré-barroca.


Obras

A carta de Caminha faz um relato dos dias passados na Terra de Vera Cruz (nome antigo do Brasil) em Porto Seguro, da primeira missa, dos índios que subiram a bordo das naus, dos costumes destes e da aparência deles (com certa obsessão por suas “vergonhas”), assim como fala do potencial da terra, tanto para a mineração (relata que não se achou ouro ou prata, mas que os nativos indicam sua existência), exploração biológica (a fauna e a flora) e humana, já que fala sempre em “salvar” os nativos, convertendo-os.

“Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!”




QUINHENTISMO




O que foi o Quinhentismo?

O Quinhentismo é a primeira escola literária considerada brasileira. Ela surge em 1500 quando Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil e Pero Vaz de Caminha, que era o escrivão responsável por relatar tudo o que fosse visto por eles, escreve cartas – mais parecidas com relatórios – à corte portuguesa. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não encontraram muitos metais preciosos por aqui, então o que Pero Vaz de Caminha descreve em sua primeira carta é a paisagem brasileira – na região que hoje conhecemos como Bahia.

Em contrapartida, encontraram os índios e a cultura que eles cultivam. A primeira carta escrita pelo escrivão é considerada como a certidão de nascimento do Brasil e, apesar de pensarmos em Literatura como algo muito belo, cheio de textos bonitos e tudo isso, esse primeiro texto escrito em terras brasileiras apenas descreve o ambiente como muito bonito, com uma água maravilhosa. Além de falar, é claro, dos índios, que eles eram desinibidos e muito bonitos.

Tudo isso é feito com o único intuito de ser enviado à coroa portuguesa, o que provoca um debate entre estudiosos sobre se o Quinhentismo é, de fato, uma escola literária brasileira. O que leva a isso é justamente o fato de que apesar de ter sido escrita no Brasil, ela não foi feita para as pessoas originárias daqui. O idioma utilizado era o português e os índios não falavam português. É uma literatura feita de portugueses para portugueses. Para todos os efeitos, é a primeira escola literária que surgiu no Brasil.

O Quinhentismo é dividido em duas etapas:

A literatura informativa que eram justamente essas cartas que Pero Vaz de Caminha escreveu à corte portuguesa e que relatam como as coisas eram aqui no Brasil.

A literatura jesuítica, que é a que foi usada para catequizar os índios, que expressa os valores religioso europeus aos indígenas que aqui viviam e que eles queriam submeter a cultura europeia.


domingo, 9 de setembro de 2018

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA - Resenha / Resumo


TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA

Autor: Lima Barreto / Movimento: Pré-modernismo

RESUMO

O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, narra a trajetória de Policarpo Quaresma, um patriota ímpar, que causa estranheza nas pessoas pelos seus ideais e coragem. O livro é dividido em três partes. A primeira começa descrevendo a rotina do Major Policarpo Quaresma. Major que não era major realmente; era um apelido.

Policarpo era um homem respeitado pela vizinhança, mas ao mesmo tempo o estranhavam, por causa de seu amor pelos livros e pelo patriotismo exaltado. Começou a aprender violão, o que causou mais espanto em seus vizinhos. Seu professor de música se chamava Ricardo Coração dos Outros; seu amigo que irá lhe acompanhar até o fim. Além de aprender violão, também se dedicava aos estudos do tupi-guarani. Nem seus vizinhos, nem seus colegas de trabalho o compreendiam. Policarpo buscava coisas verdadeiramente brasileiras, desde comida, até a vestimenta. O auge de seu amor pela pátria foi quando fez um ofício para o ministro, escrito em tupi, defendendo que a língua oficial deveria ser então essa. Como consequência, foi internado por seis meses em um hospício, recebendo a visita apenas de Olga com seu pai.

Na segunda parte do livro, seguindo o conselho de sua afilhada Olga, Policarpo compra um sítio e se muda para lá com sua irmã. Chama o sítio de “O Sossego”. Retirado da cidade, surge uma nova paixão em Policarpo: a de estudar botânica e aproveitar ao máximo a terra brasileira, que segundo ele, era a melhor. Até que um dia o Tenente Antonino Dutra, escrivão, foi até a casa de Policarpo lhe pedir ajuda para a festa da Conceição. O major, contrário à política e das suas trocas de favores, nega ajuda. A partir de então os políticos da área começam a fazer de tudo para prejudicar o sítio; começam a cobrar taxas e impostos que não eram cobrados anteriormente, pedem para que seja capinado todo ao redor do sítio. Além disso, os lucros eram pequenos. Todos esses contratempos começaram a desanimar a Policarpo, que pensou que uma reforma agrária poderia até ser uma solução, mas que ainda era pequena diante de seus desejos de progresso para o Brasil. Policarpo queria uma mudança no governo.

Na terceira parte, Policarpo volta para a cidade assim que sabe que está ocorrendo uma revolta. O major faz um memorial acerca de suas experiências com a agricultura e entrega ao Marechal Floriano. Sem dar muita importância, Floriano convida Policarpo para ingressar na revolta. Policarpo aceita e é listado como Major. Com a revolta, o cotidiano do Rio muda e a guerra acaba fazendo parte do cotidiano dos brasileiros. Ricardo, amigo de Policarpo, por ser considerado um patriota rebelde, é convocado para fazer parte como voluntário recalcitrante. Preocupado, Ricardo pede ajuda ao Major, que não pode fazer nada. Triste por estar afastado de seu violão, Ricardo continua a servir. No decorrer da guerra, Policarpo dá ordens, vai para troca de tiros e mata um homem. Muito arrependido e não acreditando ter feito isso, escreve a sua irmã num sentimento de perdão e culpa. Acabou se ferindo, levemente, mas precisava de cuidados e precisou se afastar por um tempo. A revolta tem seu fim e Policarpo é levado para uma prisão, sem um motivo que justifique. Quaresma se questiona por que sendo ele tão patriota e tão apaixonado pelo país, teria aquele fim. Sabendo da notícia da prisão, Ricardo tenta salvar o major a todo custo; procura o tenente Albernaz, o coronel Bustamante, que, mesmo sendo amigos de Policarpo, para não ficarem mal vistos, não fazem nada. Até que tem a ideia de procurar Olga, que mesmo contra a vontade de seu marido, vai até a prisão tentar liberar seu padrinho. Ao chegar lá e ouvir que seu padrinho é um traidor e bandido, Olga reflete que é melhor deixa-lo morrer com seu orgulho, como um herói.

CONTEXTO

Sobre o autor

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro. Órfão de mãe, tem uma brilhante trajetória na escola. Quando adulto, é jornalista, trabalha no Ministério da Guerra e escritor. É internado num hospício. Falece no Rio de Janeiro em 1922. Além de cinco romances publicados, publicou sátiras, contos, artigos e crônicas.

Importância do livro

O Triste Fim de Policarpo Quaresma, inicialmente, foi publicado no ano 1911 através de folhetins no Jornal do Comércio. Só após cinco anos é que foi publicado em forma de livro, custeado pelo próprio autor. Assim que publicado, foi aclamado pela crítica, diferentemente de sua primeira obra, Recordações do escrivão Isaías.

Período histórico

As histórias de Policarpo se passam durante os primeiros anos da República; precisamente durante o governo de Floriano Peixoto (1891 – 1894). Porém, a obra foi escrita e publicada por Lima Barreto em 1911, vinte anos após esse contexto. Os fatos histórico-sociais são bastante discutidos por Lima durante o enredo, já que o personagem principal é um engajado e revolucionário.

ANÁLISE

O Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance narrado em terceira pessoa, possui um narrador que não julga os fatos, deixando assim livre o leitor para assumir sua posição; ou de defesa ou de contrariedade. O narrador passa por papel de leitor de sua própria história, narrando e esperando os acontecimentos. Em discussões entre os personagens, o narrador não se posiciona, nem mesmo julga as suas atitudes. Assim, ao mesmo tempo que sentimos pena da ingenuidade de Policarpo Quaresma, sentimos graça ao vermos tantos projetos e preocupações incomuns. É a mesma visão que seus vizinhos possuem. Eles diziam que Policarpo não vivia a realidade e que era em vão e estranho um homem que não cursou a faculdade ler tantos livros. Policarpo não era compreendido e não se fazia compreender, pois não buscava isso. Seu principal objetivo era repassar a cultura brasileira e exaltar o que de melhor havia no Brasil. O texto faz uma intertextualidade com Dom Quixote; o autor faz essa comparação tendo em vista que ambos não viviam a realidade, viviam seus sonhos e objetivos, embora parecesse estranho para os outros.

As três partes em que são separadas o livro representam os três grandes sonhos do personagem. Na primeira Policarpo começa a apreender violão. Ele busca nas modinhas brasileiras o resgate da cultura. Na segunda, ele se muda para o sítio, buscando assim retirar das terras brasileiras seu sustento e acreditando que com tanta terra fértil, o melhor a ser feito era ser aproveitado. Já na terceira e última parte, o Major busca através de sua participação na revolta transformar o país.

Acontece que desde o título do livro já está anunciado que o desfecho não será feliz. O brasileiro Policarpo, que tanto acreditava em mudanças e melhoras, que tanto valorizava o que de mais brasileiro havia, acaba sendo acusado de traidor, e morre na prisão. Ele, antes de sua morte, chega a conclusão que toda a sua vida, sua luta e todos seus sonhos foram em vão. A pátria brasileira, pela qual ele tanto sonhou e lutou, não existia.

PERSONAGENS



Policarpo Quaresma: Conhecido por Major, era subsecretário no Arsenal de Guerra. Era um patriota apaixonado pelo Brasil. Pequeno e magro, era visto com muita curiosidade por todos, já que era um estudioso, mas não era valorizado por não se envolver com política. Vestindo sempre seu fraque preto, era muito respeitado por todos, até que é tido como louco ao propor que a língua nacional fosse o tupi. Participa como major na guerra, e acaba morto numa prisão.

Ricardo Coração dos Outros: Tocava violão e cantava modinhas. É um artista admirado pela sociedade e torna-se amigo de Quaresma, pelo amor pelo violão e pelo comum patriotismo.

Olga: afilhada de Policarpo, está sempre fazendo visitas ao seu padrinho. Era muito parecida com Policarpo em sentimentos revoltosos. Casou-se sem estar apaixonada, apenas para obedecer a uma ordem social.

Ismênia: Vizinha do Quaresma, estava noiva há cinco anos, até que quando o casamento é marcado, seu noivo some. A jovem menina fica tão triste, que acaba adoecendo, psicologicamente e fisicamente. Morre e é enterrada com um vestido de noiva, como era seu desejo.

General Albernaz: Pai de Ismênia e vizinho de Quaresma.

Adelaide: irmã mais velha de Policarpo. Solteira, vivia com Policarpo e foi com ele para o sítio.

Coleoni: Pai de Olga.

Anastácio: Empregado negro de Policarpo Quaresma. Companheiro na solidão com seu patrão, foi com ele para o sítio. Era seu servo fiel.

Bustamante: Tenente-Coronel e amigo do General Albernaz. Participou da revolta.

Fonte: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/triste-fim-de-policarpo-quaresma.html

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

AUTORES MAIS COBRADOS NO ENEM


OS 10 AUTORES MAIS COBRADOS NO ENEM

1) MACHADO DE ASSIS

2) JOSÉ DE ALENCAR

3) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

4) CLARICE LISPECTOR

5) OSWALD DE ANDRADE

6) GUIMARÃES ROSA

7) GRACILIANO RAMOS

8) CECÍLIA MEIRELES

9) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

10) MANOEL DE BARROS


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Filme: Triste fim de Policarpo Quaresma


Triste fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto

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